quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Palestra Yahoo - Têndencia e Internet

Antes de mais nada, gostaríamos de dizer que criamos um perfil próprio do blog no Twitter. Vocês podem acessar www.twitter.com/accm_ . Para as próximas palestras, os grupos poderão utilizá-lo para fazer uma cobertura real time das apresentações.

Tendências e Internet – Palestra Yahoo

Não é mais novidade para ninguém o que os hábitos de consumo de mídia da população estão mudando a cada dia e que os meios digitais são os principais responsáveis por isso. Ou seria mais apropriado dizer que a fuga para os meios digitais é uma conseqüência do bombardeio das marcas sofrido por todos nós a cada piscada de olhos? Independente disso, fato é que seja qual for o público-alvo, ele estará conectado, seja pelo celular ou computador; e se uma marca quer ser vista, ouvida e comentada, ela deverá estar lá, e muito além disso, deve garantir valor ao seu público.

Para a felicidade das empresas, ao contrário do que algumas pensam, se o job for bem feito (é claro), a Internet só traz felicidade. É o caso da Tecnisa que sempre procurou se consolidar no ambiente online (e conseguiu) e efetuou a venda de um apartamento no valor de R$500.000,00 via Twitter.

Não querendo perder o embalo a Tecnisa já se coloca nos meios digitais para acompanhar seu consumidor. Com a febre dos iPhones, ela desenvolveu um aplicativo onde as pessoas podem conferir os imóveis em destaque, buscar imóveis com características específicas, acompanhar obras, entrar em contato com o setor de vendas entre outras funções. Confira o vídeo de apresentação:


Isso ocorre por causa das grandes possibilidades de análise e controle que a internet ofere. Nela é possível falar com seu target exato, e melhor ainda, ter mensurações precisas, já que através de um relatório de impressões e cliques é possível saber qual veículo ou formato trouxe mais usuários para o site (diferentemente dos meios tradicionais); e olha que esse é o mais simples dos relatórios. É possível saber inclusive qual o comportamento desses usuários dentro do site, onde cada um clicou e quais páginas visitou. Com a internet tudo ficou mais fácil, até a forma de pagamento: paga-se por impressões, por cliques, por conversão, tem pra todos os gostos.

Essa característica já influência além do que estamos acostumados, podemos ver a força do meio digital também na política, que justamente pela necessidade que temos de estar onde nosso consumidor se encontra, começa buscar novos meios de falar com o publico. O maior (e primeiro até então) exemplo disso é a campanha de candidatura de Barack Obama (confira a palestra sobre o Case Obama pela Agência Riot aqui) e a tendência é que a política continue por esse caminho caso queira, efetivamente, conquistar a atenção do eleitor. Para ilustra mais essa informação, no vídeo a seguir podemos conferir em números o potencial que as redes sociais têm de impacto na política:


Mas como tudo na vida, nem tudo é um mar de rosas, e até mesmo os banners na Internet (por mais interativos que sejam) já tem passado despercebidos. É preciso uma boa estratégia, uma ótima tática e formatos melhores e mais envolventes.

Para o lançamento do filme Bataman – O Cavaleiro das Trevas foi desenvolvido uma campanha repleta de interação e que envolveu mais de 10 milhões de participantes em 75 países com várias plataformas de mídia que envolviam o celular, webpages, impressos, TV entre muito outros. A campanha consistia em um game feito com características para criar uma realidade não existente (uma nova tendência de comunicação) inserindo os participantes na “Gotan City”, cidade onde o filme acontece. Confira com detalhes de como foi essa camapanha:


A campanha foi um sucesso porque apostou na interação como forma de envolvimento de pessoas que tem grande afinidade com o tema. Afinal, nos dias de hoje só queremos saber do que nos interessa e “não nos venha com coisas inúteis, por favor.” E queremos mais: queremos opinar, queremos personalizar e mais do que isso, exigimos respostas. E nada melhor que as redes sociais para isso. Elas estão triplicando a cada dia e, portanto, as empresas devem estar atentas, e “conversar” ( e rápido!) com seu público sempre será a melhor saída.

É por isso que podemos ver o número de softwares e ferramentas de busca que tem como objetivo a pesquisa dentro das redes sociais. Por ter um forte poder de influência, as empresas precisam saber como estão dentro delas já que é nelas que seu público busca informações. A Google já está adaptou sua ferramenta de busca para oferecer um filtro de pesquisa apenas em redes sociais, e mais, redes sociais em que são seus amigos próprios amigos que opinam. O vídeo a seguir mostra como a ferramenta funciona:


É super importante que as empresas tenham em mente que além disso tudo, queremos marcas que tenham personalidade, que estejam sempre inovando e se destacando das demais. Sim, somos bastante exigentes. Afinal, é por isso que as consumimos. Queremos ser o que elas representam, queremos marcas legais.

A Apple, empresa com um trabalho de branding fantástico é exemplo disso. Criou vídeos online personificando sua marca e a do concorrente. Ao fazer isso, ela dá vida à um produto e o insere com sua personalidade. É claro que é um resultado feito com anos de trabalha mas que cada vez mais concretiza nossa percepção na verdadeira “alma” de sua marca. Nessa campanha disponibilizada no site da empresa e no Youtube, podemos conferir a forma que ela e sua concorrente se representam na visão da empresa (e até na percepção dos consumidores da empresa). Confira alguns dos vídeos criados:


Felizmente ou infelizmente, no mundo digital não há regras nem limites. Hoje mais produtos adquirem meios de introduzir ferramentas de redes sociais e a conexão com a internet para competir de forma útil com nosso tempo. São Tv’s que irão oferecer acesso a internet e ao twitter (sem periféricos para isso), videogames que se conectam com o mundo e com a internet tradicional, nada melhor do que lembrar da Realidade Aumentada até como forma de localização (como está sendo desenvolvido pela Disney em seus parques), dos milhões de aplicativos para celular e de várias outras ações que com certeza ficarão na nossa memória – até que ações mais inovadoras apareçam, nem é preciso dizer)Ele por um lado permite que as empresas façam do impossível o possível e por outro, se a marca não souber como fazer uso desse meio, pode destruir sua imagem em questão de minutos.

"Se você não estiver preparado para errar, nunca aparecerá com algo original." -- Sir Ken Robins

CSO – 6E

Karen Suehiro

Maria Fernanda Galetti Storto

Priscila Cortat Ribeiro

Rodrigo Barata

Vitor Boso Vinhal

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Papo de Msn


Discussão sobre filmes de animação gráfica.
Não, eu estava normal quando digitei isso... eu acho.

Vitor says:
eu nao gosto mto
eu acho que o forte da imaginacao grafica eh o imaginario sabe
as brinquedos tomarem vida qndo vc nao tah no quarto eh completamente sensacional
o mundo embaixo das aguas
as comunidades do gelo
algo que eh inatingivel ao ser humano
se torna mto real
eh como se agente espiasse pelo buraco da fechadura oq eles tao fazendo
agora os incriveis, carros, entre outros
abusam de uma realidade jah presente sabe
nao faz sentido um carro ter vida
nao eh tao magico qndo seu brinquedo
o mesmo eh com os incriveis
eh algo que vc jah convive, que vc brinca no quintal...
toda criança jah teve seus super poderes
agora viajar com um peixe palhaco eh fora de qualquer mente pra se imaginar
e esses filmes fazem de uma maneira tao magica

sábado, 2 de fevereiro de 2008

O Dia em Que Não Fui


o
O eterno insatisfeito ser humano, sempre buscando barreiras para ser uma pessoa infeliz. Esse é o humano contemporâneo. Em que a busca da felicidade é algo extremamente impossível e o que conta é "tentar" ser feliz, e não o ser.

Qual é a diferença?
Simples, o abismo que existe entre o "tentar" e o "ser". Mas vocês irão perguntar:
- Pra ser não é preciso "tentar"? E é essa a diferença.

Viver simplesmente por viver e esperar que o tempo faça com que nossa felicidade venha de encontro conosco é completamente o oposto do "tentar"que realmente nos faz feliz.
A felicidade não se trás, mas se busca e buscar é algo completamente complexo para o ser humano que tanto faz questão de barreiras para seus objetivos.

O que é ser feliz?
Difícil dizer.
O que é ser feliz para você?
Aí, já fica mais fácil...

Não, não fica.
Porque a felicidade não depende mais de uma classifição geral e sim o que cada um tem que atingir para ser feliz. E quando se trata da boa vontade de tentar algo, já fica muito mais complicado.

A questão se trata da covardia e do comodismo em que o homem se encontra. Isso, também pode se chamar hipocrisia, pra muitos dos que dizem tentar e fazer algo para ser feliz.
Eles fazem, mas infelizmente, a felicidade não depende apenas de você depende de muito mais coisas que você pode mudar. Acho que ao dizer tudo isso no texto acabei de me tornar o pior inimigo dos livros de auto-ajuda.

Mas independente disso, existe a fé.
A fé em que todos tem dentro de si mesmode que as coisas vão mudar, vão melhorar. Essa fé todos têm. Muitas pessoas vão dizer que não tem, mas se até os suicídas a tem, porque todo o resto não a teria? Afinal, o suicida se manda desse mundo, para que deixe de viver algum tormento. Tormendo que o deixa infeliz.
Muitos dizem que é fugir da realidade, covardia para enfrentar a vida. Um jeito facil de se livrar dos problemas.

Será que realmente é covardia? Se o objetivo é não ter problemas, simples e facil resolve-los se matando. Essa é a esperança, a fé, de atingir algo. Precisa ser muito homem para tirar a propria vida, por mais fuga que seja.

Eu acredito que eu seja um completo covarde, deixo de viver muito, por medo, insegurança. Algo que barra o viver, que barra uma felicidade promissora quem sabe...

Mas vivo a filosofia, melhor prevenir do que remediar. A filosofia dos trouxas, ou dos espertos.

Dizem que ser pessimista é algo que não tem de nada contribuir, mas vocês já se perguntaram quantas vezes seu pessimismo lhe preveniu de algo que talvez não valesse a pena? Prevenir um futuro erro a ser cometido, por medo?

E agredado a tudo isso, vem o arrependimento. Ao mesmo tempo que o pessimismo carrega consigo o "alívio", também carrega consigo o "arrependimento".

"Prefiro me arrepender do que fiz, e não do que deixei de fazer."
Será?

Dizem que se arriscar é aprender. Se arrepender é aprender.
Mas quantas vezes nós caimos no mesmo erro.

O problema é que o ser humano esquece que é humano, e acha que a vida é resumida em teorias ou em frases feitas.
Prova disso é o número absurdo de livros de auto-ajuda no mercado. Será que a vida se resume no "Segredo"?
Poxa, seria bom não é?

Não nos resta entender como funciona.
Nos resta apenas seguir um caminho.
Optar por pelo que acreditamos ser melhor para nós para chegar a tão cobiçada felicidade.
Seja agora ou mais para frente.

domingo, 6 de janeiro de 2008

Em 2008 quero...

... o direito de chorar devolta.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Domingo

Meus passos ecoam no chão de concreto da Paulista.

Desde que ele foi embora, todos os sons morreram... deixaram de fazer sentido. Tudo que escuto agora é mera figuração na minha vida. E ela, é mera figuração para todo o resto.

Lembro a todo instante quando estavamos juntos, era tudo muito diferente. Lembro de como eu via a vida de maneira tão mais alegre e tão mais... próxima.

Mas o perdi para as sombras, para o cotidiano, para ninguem.

Não sei de quem é a culpa dele ter partido. A todo instante penso como as coisas seriam se tivesse com ele do meu lado. É, no fundo, sei que a culpa é minha, mas meu orgulho permite que eu passe um pouco dessa culpa para o resto do mundo.
Os rostos frios que cruzo no dia-a-dia. A conquista sem recompensa, um sorriso não dado na hora mais esperada. As obrigações descobertas depois de cumpridas. O sexo, simplesmente o sexo. O melhor produto pela embalagem. O fator decisor sem motivo de escolha. O todo sentido, sem sentido algum. Não foi só culpa minha.
A culpa só está na parte em que deixei tudo isso me tomar.

Sinto falta de você, nos meus momentos mais felizes. Na hora de traçar futuras escolhas. Planejar a vida dalí alguns anos. Escolher como seria o nosso apartamento, que cachorro teriamos, e onde iriamos trabalhar.

Mas agora te perdi.
Perdi nessa cidade, nessa vida, nesse mundo.
Não te reconheço mais. Você não existe.
Um espelho nunca exerceu tão bem sua função quanto antes, refletir o que se espera.
Antes, podia ver agente. Agora, vejo apenas alguem.
Perdi meu eu.

Não me reconheço mais, desde que você foi embora.
O "eu" foi embora.
Não conheco mais a minha primeira pessoa.
Sei que ele está perdido em algum lugar no meu coração.
Talves, escondido em alguma sombra, com medo de tudo que existe por aí.
Sou apenas uma carcaça, uma marionete.

Antes, eu me regia.
Hoje, apenas funciono.

Mas quem sabe quando a felicidade chegar
você, meu eu, perca seu medo. E saia dessa sombra escura.
E assim, juntos, voltamos a ser quem eu era antes.

domingo, 18 de novembro de 2007

Manual de Instrução


É engraçado como nós, seres humanos, buscamos a felicidade. Mesmo que estejamos completamente cegos de como fazer isso.

Essa foi a primeira frase daquele menino tão frágil que se sentava na poltrona na sua primeira terapia. A primeira frase, de um longo monólogo.

É engraçado como acreditamos sempre estarmos fazendo o melhor para nós mesmos, mas é incrível como ignoramos a nós mesmos, e falamos por nossas emoções. Agora eu pergunta, seria nossas emoções nós mesmos?

Agente tenta, agente busca, mas quem sabe, agente encontra? Quem sabe, agente encontra.

Eu gosto de várias coisas, gosto de acordar cedo em ambientes bem iluminados, gosto de comer melancia com fanta-uva, gosto de dormir com minha cachorra come tivesse abraçado com um travesseiro. Apesar de gritar com ela, adoro quando ela enfia o focinho em minha orelha. Gosto quando me elogiam, gosto de chorar, chorar de rasgar o peito, de soluçar, e de fazer isso, quando ninguém está olhando.

É engraçado como nossa felicidade depende de detalhes. E um amor? É um detalhe? Ou o protagonista?

É engraçado, como na maioria das vezes, nossa felicidade se importa com as dos outros?
Porque precisamos de nossos pais felizes para sermos felizes?
Porque precisamos de nossos amigos felizes para sermos felizes?
Porque precisamos de algo para sermos felizes?
Porque existe felicidade? É porque existe tristeza?
E quem veio primeiro?

É engraçado como lutamos para fazer com que as coisas aconteçam, ou não aconteçam. Como no meu caso.

É engraçado ver mães que levantam caminhões para salvarem seus filhos. Homens que usam seus corpos como escudos perante a imensos barcos pesqueiros, a fim de proteger as baleias.

São pelas baleias? É por uma causa? Ou é por ele mesmo?

Será que cada um já parou para se perguntar se tudo que faz é por si mesmo? E quem determinou que isso, é por si mesmo?

Somos manipulados talvez. Ou viemos para o mundo, em branco, e nós mesmos escrevemos cada palavrinha em nossa vida.

Existem mãos terceiras que escrevem por nós também? Ou somos nós que escrevemos por elas, em nossas folhas brancas?

Sempre condenei a filosofia Carpe Diem. E sempre me condenei por condená-la.
Quem sabe, se a vivesse, seria muito mais feliz?
Quem sabe, se a vivesse, não pensaria tanto nas coisas que penso.

Eu penso demais... E isso é vantagem? Quem sabe? Quem é que determina algo se algo é ou não?

O ser humano é engraçado.
Cria critérios, nunca existentes.
Se baseia em leis, nunca provadas.
Crêem em mitologias, muitas vezes, infundadas.
Dependem emocionalmente, do inemocional.
Dependem fisicamente, do emocional.

Dependem.

O lance da hora é qual então? Independência?
Quem determinou isso?

Talvez, se as pessoas acreditassem que não existe essa regra, e que a palavra determinou foi determinada por alguém que começou a determinar coisas, elas seriam por si só e por si mesmas.

Ah, se fosse só universo.
Mas ele é repleto de estrelas.

Ah, se fosse só o ser humano.
O animal, instintivo, ser humano.
Mas não... somos SERES HUMANOS.
Dependente do universo repleto de estrelas.

É engraçado.
É lindo.
É triste.
Somos nós.

Agora, quem sabe você não determina o que é bom para mim. Já que eu, que desisti de acreditar na determinação, na sei mais determinar os caminhos da minha vida.

Queria acreditar que as coisas são simples, ou ser como todos os outros da minha idade.
Queria me sentir lindo pelo meus traços físicos, queria me sentir feliz pelos amigos que tenho, pela casa que moro, pela minha família, pelas minhas crenças, pela minha melancia com fanta-uva, e pela minha cachorra/travesseiro.

Queria ser um cachorro. Que não é determinado e que a única coisa mais importante do universo todo, é a hora que seu dono chega em casa.

Não existe bronca, não existe raiva, não existe racional. Nessa horinha do dia, é todo o emocional explodindo em latidos.

É engraçado como o mundo todo funciona.
Se viemos da evolução de micronanominiparticulas ou de Adão e Eva.
É engraçado o que somos, o que nos transformamos e o que iremos nos tornar ainda.

E é engraçado, que apesar de dizer, e saber, e raciocinar e sentir tudo que disse, a única coisa que eu quero é determinar que cair nos braços amados em um campo limpo num dia lindo de verão, é tudo que eu preciso para ser feliz.

Não sabemos o que determina o que é certo ou errado. Não sabemos se o que estamos fazendo é exatamente o mais correto, mesmo porque, não sabemos o que é o correto.
Mas sabemos determinar a única coisa que não se determina, que é o que nos faz feliz.

Independente de raça, cor, cultura, dinheiro, lugar...
Quando o não determinado, determinar, é só isso que iremos desejar para nossa vida.

E passível, o garoto se levantou, e deixou a sala de sua terapeuta.
O próximo “paciente” já esperava ao lado de fora, com uma perna impaciente, carregado de novidades para serem determinadas em sua vida.

...


Video e Texto por:

/ares - neotemporaneo.blogspot